Animais

Curiosidades sobre Aranhas

As aranhas viúvas negras (Latrodectus) são chamadas assim porque o macho após a cópula, acabam por perder o bulbo copulador morrendo em seguida, aparentando parecer que a fêmea o mata.

A aranha armadeira (Phoneutria) tem esse nome por ficar apoiada nas pernas traseiras e levantar as perna anteriores para dar o bote no seu possível predador, as pernas traseiras funcionam como molas. Outro nome da armadeira é banana spider, ou aranha das bananas.

Na idade média na cidade de Taranto, no sul da Itália, acreditavase que se a pessoa obtivesse uma sudorese através de dança, corridas etc., ela eliminaria o veneno do corpo, por isso a Tarântula recebeu esse nome.

O nome da aranha marrom, não tem muitas particularidades, a não ser que provem para nós, que vem do nome em Inglês que é Brown spider.

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Existe uma espécie de aranha que, para realizar a cópula, ele oferece seu abdômen para a fêmea comer, e enquanto ela se farta, ele aproveita para a cópula, geralmente morrem, a não ser que sejam bem rápidas e a fêmea não coma todo seu abdômen.

Em aranhas caranguejeiras, é preciso muita diplomacia para o acasalamento, pois a fêmea nem sempre reconhece o macho como macho, e sim como uma presa que ela não hesitará em capturar. E mesmo que o macho consiga a cópula, como ele tem que ficar por baixo da fêmea, logo após tem que sair o mais rápido possível, pois pode virar uma presa fácil.

As aranhas caranguejeiras em geral não são perigosas provocando risco de vida como as aranhas marrons, tem uma morfologia agressiva por serem de porte grande e possuírem pêlos pelo corpo. Seu mecanismo de defesa ocorre quando é ameaçada, ela fricciona as pernas traseiras sobre o abdômen e libera pêlos que podem provocar irritações na pele e mucosas.

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Todas as aranhas possuem veneno, o que varia é a toxicidade de cada espécie.

A maior caranguejeira encontrada tinha 28 cm de diâmetro e está no Guiness Book.

Fora do Brasil, a caranguejeira é chamada de tarântula, que na verdade para nós é a Lycosa.

Autor: Leandro Lima, texto enviado na data de 27/05/2010
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