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Pesquisadores da NASA trabalham em sistema de propulsão a laser para chegar a Marte em 3 dias

Novo sistema da NASA pode impulsionar viagens interestelares. Saiba mais!

A exploração do espaço já é uma realidade, mas agora a NASA está elevando o nível das pesquisas para estabelecer viagens interestelares. Os cientistas estão lutando para acelerar a velocidade das naves espaciais.

Com a tecnologia atual, estima-se que o homem demoraria em torno de cinco meses para chegar a Marte, mas o cientista da NASA Philip Lubin está trabalhando em um sistema de lasers que seria capaz de colocar uma nave espacial em apenas três dias no Planeta Vermelho.

O sistema fotônico de propulsão conta com o impulso de fótons, que são partículas de luz. Lubin explica que a tecnologia pode ser facilmente ampliada e deve estar disponível para testes em pouco tempo.

Contudo, esse tipo de aceleração requer uma grande quantidade de equipamentos, como um anel de supercondutores. O grande desafio agora é desenvolver esse sistema em uma escala compatível com o tamanho necessário para viagens do homem ao espaço.

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Nesta nova tecnologia, os fótons trabalham para impulsionar a nave espacial por meio da energia. É possível gerar impulso suficiente para acelerar gradualmente a nave espacial.

A equipe da NASA ainda não experimentou o sistema, mas seus cálculos mostram que a propulsão fotônica poderia resultar em um ofício robótico de 100 kg que poderia chegar a Marte em apenas três dias. Para naves com capacidade de transportar tripulações humanas, o tempo de viagem seria de aproximadamente um mês, um quinto do tempo que leva o Sistema de Lançamento Espacial (SLS) com o foguete mais poderoso do mundo.

Veja o vídeo:

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O verdadeiro benefício da propulsão fotônica seria levar o homem para fora do Sistema Solar e para estrelas vizinhas em um curto espaço de tempo. Atualmente, o sistema não é projetado para mandar seres humanos em distâncias interestelares, mas sim robôs bem equipados para missões de pesquisa e envio da inteligência artificial para sistemas solares distantes.

Fonte: Science Alert.

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