Universo

Por que estudar Plutão se nem planeta ele é?

Mesmo perdendo o posto de planeta, Plutão está sendo estudado pela New Horizons.

O pesquisador Mike Brown foi o responsável por tirar de Plutão o status de planeta, sendo considerado um verdadeiro exterminador de planetas da astronomia moderna. Brown apresentou à União Astronômica Internacional (IAU) a informação de que Plutão deveria deixar de ser o nono planeta do sistema solar.

Entretanto, mesmo perdendo o posto, Plutão continua tendo relevância nas pesquisas espaciais internacionais. Prova disso, é a sonda New Horizons, que chegou à órbita de Plutão no dia 14 de julho de 2015.

Muitas pessoas podem se perguntar: qual a importância de estudar Plutão para a vida das pessoas? Por que gastar dinheiro com algo assim se Plutão nem é mais planeta? A resposta para essas questões é simples: os estudos sobre Plutão são importantes porque podem reforçar o status de que Plutão é um planeta-anão.

Segundo os pesquisadores, a missão não deve mudar a condição de Plutão, nem fazê-lo retomar o posto de planeta. A decisão de que ele perdeu o posto de planeta, adotada em 2006, é irreversível pela União Astronômica Internacional (UAI).

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A atual missão realizada pela NASA, a Agência Espacial Norte-Americana, tem como objetivo encontrar mais informações sobre o ex-planeta e avançar nos estudos sobre como era a vida na Terra há bilhões de anos. Os dados também vão ajudar na realização de novos trabalhos sobre os demais planetas, além de beneficiar a ciência planetária em geral.

A missão que chegou a Plutão também deve passar por outros objetos do Cinturão de Kuiper, ampliando o conhecimento dos pesquisadores sobre essa região. A Nasa gastou cerca de US$ 720 milhões com a missão da New Horizons e a chegada às proximidades de Plutão.

Vale lembrar que a New Horizons não chegou até o solo de Plutão. Ela alcançou uma proximidade recorde, ficando a apenas 12 mil km de distância do ex-planeta.

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Saiba mais sobre o assunto visitando o site da NASA: Missão New Horizons.

Créditos da Imagem: Nasa.gov.

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