Invenções

Qual a origem do batom?

O batom, preferência de 9 em cada 10 mulheres quando o assunto é beleza, surgiu no Egito, com Cleópatra. A rainha egípcia, Nefertite, também era adepta de pintar os lábios. Prova disso, é o busto exposto no Museu de Berlim, que mostra Nefertite usando batom.

No Egito Faraônico, as mulheres usavam “púrpura de Tyr” para pintar os lábios.

No século XIII, um monge de Piza descobriu o carmim de Cochinella, pigmento vermelho insolúvel em água, que deu novos ares ao batom.

Mas foi Rhocopis, um perfumista francês, quem inventou o chamado “bàton serviteur”, um tipo de massa feita de talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, e de cor vermelha, que passou a ser usada por mulheres para colorir a boca.

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Inicialmente, o batom era visto como vulgar e usado apenas por atrizes e mulheres da vida. Mas, depois de um tempo, o produto se popularizou e conquistou o público feminino.

O batom ganhou de vez o mundo durante o século XIX. As donas de casa, mulheres de família, só adotaram oficialmente o produto durante a Primeira Guerra Mundial.

Em 1921, foi lançado, em Paris, o primeiro batom em tubo. E em 1930, os estojos de batom se tornaram sucesso de vendas nos Estados Unidos.

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Uma curiosidade interessante sobre o batom é que, em 1770, o parlamento inglês proibiu o uso de pigmento nos lábios por achar que o batom era um artifício para seduzir e manipular os homens.

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