Cotidiano

Como a ciência ajudou na quebra da barreira de 10 segundos no atletismo?

O atletismo é frequentemente descrito como a elite das Olimpíadas e não é por menos. Os esportes deste grupo são os “fundadores” dos Jogos e sempre muito antecipados. Há inclusive quem acredite que as Olimpíadas só começam mesmo depois do atletismo. Você sabe o que é o atletismo?

Os esportes que integram o atletismo são muitos e geralmente praticados em uma única arena, englobam corrida individual, corrida em grupo, corrida em revezamento, arremesso de disco, salto com vara, salto de distância, dentre outros. O grande apelo desses esportes é a ideia de que os atletas são levados ao limite e excelência físicos. Mas como essa “fama” foi alcançada?

Cada uma dessas modalidades acumulou, ao longo dos anos, marcos incríveis e que chegam a parecer humanamente impossíveis. É o caso dos 100 metros que, algumas vezes na história, foi feito por corredores em um tempo inferior a 10 segundos. Para ter dimensão da grandeza disso, faça um teste: marque a distância de 100 metros e corra o mais rápido que puder. Qual foi seu tempo?

Em 1968, essa barreira dos 10 segundos foi batida pela primeira vez. Naquela época, alcançar esse marco era algo realmente inacreditável e um feito realizado por poucos. É claro que continua sendo um feito histórico, mas o número de corredores capazes de superar os 10 segundos tem aumentado. As Olimpíadas de Londres, em 2012, possuem um recorde que exemplifica isso. Sete dos 8 corredores conseguiram terminar a prova em menos de 10 segundos.

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EVIDÊNCIA DE INVESTIMENTO

O atletismo, assim como outras competições, infelizmente foram (e ainda são, em algum grau) esportes de elite. Em maioria, os países que a dominam são países chamados de primeiro mundo, como Grã Bretanha, Estados Unidos e Canadá. É claro que outros países fizeram história, como é o caso da Jamaica, mas o investimento tem uma grande importância.

Com a popularização do esporte, mais países tem investido na modalidade e mais atletas passam a ter acesso a treinamento de elite – que combina prática e ciência.  Japão, Turquia, China e África do Sul são países que cresceram na modalidade. A Jamaica, por sua vez, tem uma das maiores escolas do esporte. Já a Nigéria tem um feito impressionante, possui o maior número de atletas correndo em menos de 10 segundos – empatada apenas com a Grã Bretanha.

A ciência desempenha um papel fundamental. Um bom exemplo disso são os sapatos, que hoje em dia chegam a pesar irrisórias 150 gramas e também desempenham um papel melhor na absorção de impacto, por exemplo. Para que você tenha uma ideia, esses eram os sapatos no começo dos jogos:

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Outro fatos super importante são as pistas, que eram de saibro ou grama no começo dos jogos. Apenas em 68, no México, foi que as pistas sintéticas foram introduzidas. De lá para cá, o que prometia revolução já sofreu diversas mudanças e influencia diretamente no desempenho dos atletas.

Outro ponto onde a ciência desempenha um papel fundamental é no treinamento e alimentação dos atletas. O entendimento do que é um atleta de elite impõe uma série de cuidados com a saúde e recomendações que fazem parte de uma serie de descobertas científicas.

 

Sobre o Autor

Roberta M.

Gosto de escrever sobre diversos assuntos, principalmente curiosidades e tecnologia. Contato: [email protected]