Cotidiano

Na hora de escolher, qual linguiça faz menos mal a saúde: toscana, calabresa ou de frango?

Para muitas pessoas, pensar em linguiça logo remete a churrasco, feijoada e uma refeição diferenciada, de modo geral. No entanto, milhões de brasileiros hoje já voltaram a recorrer a linguiça como uma fonte de proteína para as refeições do dia-a-dia. A alta no desemprego e a elevação dos preços dos alimentos já fazem com que muitas famílias precisem mudar completamente o prato na mesa.

Acontece que, ao contrário de cortes de carne, as linguiças não são alimentos tão saudáveis. Na realidade, a maioria é repleta de gorduras, sal e uma série de aditivos. Como todo alimento embutido, não são tão recomendadas para uso contínuo – mas, neste momento, nem sempre se tem tanta opção.

A linguiça toscana é aquela tradicional do churrasco brasileiro, mas que também é muito presente na culinária cotidiana. Geralmente, é composta por cortes de porco e temperos. O sabor é indiscutível, mas o valor nutricional é bem baixo. Já a linguiça calabresa, como a toscana, é feita de cortes suínos. No entanto, diferente da Toscana (que é crua), a linguiça calabresa é cozida. O grande diferencial, que da nome ao produto, é a presença de pimenta calabresa no tempero. Já a Linguiça de Frango passa pelos mesmos processo, mas costuma ser crua e é feita de cortes da ave.

Por ser considerado um produto de carnes magras, a Linguiça de Frango é relativamente menos prejudicial a saúde. Por isso, acaba sendo mais recomendada. Segundo especialistas, elas possuem mais proteína e menos gorduras que as outras opções.

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Ainda assim, é muito importante estar sempre atento as embalagens dos produtos. A legislação brasileira não faz um controle sobre tão rígido sobre valores mínimos nutricionais, então os produtos podem variar muito um para o outro.

Presença de aditivos e conservantes

A linguiça comercializada no Brasil pode ter a presença de vários aditivos. Emulsificante, lactato de sódio, glutamato monossódico, e ascorbato de sódio são apenas alguns dos aditivos geralmente observados nas embalagens. Para serem produzidos e comercializados em larga escala, as linguiças precisam de muitos conservantes.

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A legislação brasileira não proíbe e nem regula com rigidez, mas impõe limite para o uso desse tipo de substâncias. Outra prática comum na industria brasileira é o uso de cortes que não seriam aproveitados para a fabricação das linguiças. Além disso, em muitas existe a mistura de carnes de diferentes origens.

Na prática, nenhum é indicada para o consumo constante, mas é sempre possível minimizar os danos à saúde. Algumas dicas incluem evitar a fritura desses produtos, para não aumentar ainda mais a presença de gorduras. Além disso, tente sempre analisar os rótulos e optar por aqueles produtos com maior valor nutricional e proteico.

Outra dica que também pode valer a pena é deixar a linguiça de molho um pouco, antes do preparo. Isso pode ajudar a diminuir o excesso de sódio, isto é, o sal. Geralmente, as linguiças industrializadas são feitas com altas doses de sal, para tornar o sabor mais marcante e auxiliar na conservação do alimento. O sal em excesso pode ser um grande risco a saúde.

Sobre o Autor

Roberta M.

Gosto de escrever sobre diversos assuntos, principalmente curiosidades e tecnologia. Contato: [email protected]