Sobrenatural

O Planeta das Pirâmides!

Existem quase 100 pirâmides no Egito; ruínas de pirâmides mesopotâmicas estão preservadas no Iraque e no Irã. Também são encontradas no México; os núbios, África, vizinhos dos egípcios – construíam pirâmides como monumentos funerários onde repousavam seus reis, no vale do Nilo.

Na Europa, estruturas como pirâmides eram extremamente raras. Uma das poucas é uma pirâmide da Era Romana – The Falicon Pyramid, próxima a Nice – França que, especulam os estudiosos, pode ter sido construída por legionários (soldados romanos) adeptos de algum culto egípcio.

Entretanto, nas últimas duas décadas, também na Europa, começam a ser descobertas ruínas de pirâmides e, assim, a edificação desses enigmáticos monumentos vêm se revelando como um fenômeno cultural global.

Na Ucrânia, ruínas de uma estrutura piramidal foram achadas próximas à cidade de Lugansk. Os primeiros prognósticos datam a construção em mais de 3.000 anos a.C., o que torna esta pirâmide ucraniana mais velha que o complexo de Gizé, Egito, que os historiadores ortodoxos insistem em datar em 2.500 anos a.C.. Foi o primeiro monumento deste tipo encontrado na Europa – segundo informou o chefe das escavações, Viktor Klochko.

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Bósnia: as pirâmides do Sol, da Lua e do Dragão (esq/dir), localizadas nas colinas de Visocica, descobertas pelo pesquisador Semir Osmanagic e que chegaram às manchetes dos jornais em outubro de 2005. Osmanagic acredita que as pirâmides foram construídas pelos Ilyrians, antigos habitantes dos Balcãs há 12 mil anos atrás.

Entre 2005 e 2006, a descoberta de pirâmides na Bósnia ocupou as manchetes da ciência. As pirâmides bósnias são bastante impressionantes. Ali, no leste europeu, uma das construções, denominada “pirâmide do Sol” tem 267 m de altura – contra 145 da maior egípcia, a pirâmide de Quéops. Existem outras no mesmo sítio arqueológico: as pirâmides do Dragão e, descoberta por último, a pirâmide do Amor.

Na China, em junho de 2006, arqueólogos anunciaram o achado de um conjunto de pirâmides-túmulos com mais de 3 mil anos de idade, na província de Jilin, ocupando uma área de 500 mil metros quadrados. Não foi exatamente uma novidade porque a primeira foto de uma pirâmide chinesa apareceu em 1945, ainda durante a 2ª Guerra Mundial. Depois disso, mais de 100 pirâmides foram encontradas, grande parte delas situadas próximas à cidade de Xi’an. As maiores dentre as pirâmides chinesas são tão grandiosas quanto as egípicias e as pré-colombianas do México e do Peru.

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Na ilha de Tenerife, do arquipélago das Canárias – Espanha, na pequena cidade de Guimar, em 1991, um complexo de seis pequenas pirâmides foi identificado pelo etnógrafo norueguês Thor Heyerdahl. No passado, essas construções eram mais numerosas mas as estruturas foram sendo destruídas pouco a pouco por empreiteiros que usaram as pedras em novas construções. Em Guimar, eram nove pirâmides, ao invés das seis atuais. Ainda em Tenerife, pirâmides são encontradas nas localidades de Santa Bárbara, Santo Domingo, Garachio, Icod de Los Viños e San Marcos.Heyerdahl descobriu (1) que as pedras das pirâmides de Güimar não eram originárias de campos próximos; eram rocha vulcânica e (2) as construções são especialmente orientadas por marcos astronômicos. A idade das pirâmides e o povo que as construiu são completamente desconhecidos. A hipótese de Heyerdahl é que as Canárias foram um porto intermediário de uma rota marítima entre as Américas e o Mediterrâneo.

MÉXICO – Pirâmide de Chichén Itzá
“O Castelo” em Chichén Itzá, México, foi erguido em harmonia com o calendário maia. São 91 degraus em cada um dos quatro lados, totalizando, portanto, 364 degraus. Com a plataforma superior, comum aos quatro lados, chegamos a 365 degraus… e dias! Todos os anos mais de 40.000 pessoas visitam a grande pirâmide para ver a silhueta de uma cobra que aparece lentamente na lateral da escadaria com a movimentação do sol. Ainda no México, cem quilômetros ao sul da capital, está a Pirâmide de Cholula que tem o plano da base maior que o da Pirâmide de Quéops. Ao norte, o campo de pirâmides de Teotihuacã cobre uma planície de quase 20 Km quadrados, e todas as construções escavadas orientam-se pelas estrelas. O texto mais antigo sobre Teotihuacan relata que ali se reuniam os deuses e se aconselhavam a cerca do homem, antes mesmo que o homo sapiens tivesse existido!

O mapeamento atual destas intrigantes construções mostra que, em todo o planeta, uma verdadeira rede de pirâmides foi construída. Extra-oficialmente as edificações são classificadas em dois tipos: aquelas cuja função é conhecida e outras, sobre as quais, ignora-se completamente o propósito com que foram erguidas. Em muitos casos, as evidências indicam que determinadas pirâmides foram usadas como local para realização de cerimônias, servindo de templo e/ou mausoléu.

Enquanto a arqueologia convencional postula que todas as pirâmides serviram a estes fins nem todos os pesquisadores estão convencidos e, para estes, a finalidade de tantas pirâmides construídas continua sendo um mistério. Certamente, muitas pirâmides serviram, de fato, para a realização de cerimônias religiosas e também como sepulturas porém esse argumento parece insuficiente para explicar a obstinação em erguer edificações de proporções tão gigantescas que o idealizador sequer viveu o suficiente para vê-las concluídas.Uma teoria controversa trabalha com a hipótese de que as antigas pirâmides, como a mais famosa do Egito, a pirâmide de Gizé, por exemplo, seriam a expressão de uma linguagem extinta, mensagem deixada pelos homens de uma civilização arcaica que não foi alcançada pelas pesquisas da história ou da arqueologia; uma civilização cujos traço menos “duráveis” foram triturados pelo tempo ou, ainda, destruídos por um cataclisma. Talvez, esta civilização sequer seja terrena pois também há quem considere a possibilidade de que as pirâmides sejam um marco permanente, quase “eterno”, para futuros viajantes espaciais de uma certa raça de humanóides que, um dia, em uma Era remotíssima, visitaram este planeta.

Insterferência Alienígena
Muitos estudiosos acreditam que a “raça” humana não poderia se desenvolver tão rapidamente sem o auxílio de uma “espécie” de seres tecnologicamente mais avançada. Em geral, esses “seres” é entendida como “seres extraterrestres”. Assim como colonizadores europeus introduziram novos costumes em comunidades e nações da América, da Ásia e Oceania, visitantes de outro planeta poderiam ter interferido em um processo de aculturamento de humanos, encontrados em estágio de inteligência primitivo.Sendo tais seres completamente estranhos à terra, não há razão para supor que suas técnicas, inclusive as de comunicação, sejam, de qualquer modo semelhantes às desenvolvidas atualmente pela humanidade. A comunicação extraterrestre pode ser de natureza completamente impensada e a hipótese da telepatia não pode ser descartada.A telepatia é a comunicação direta de pensamento para pensamento, sem a interferência de palavras “sonorizadas”, sem símbolos fonéticos articulados. Apesar de ser um conceito compreensível, a comunicação telepática é totalmente inimaginável para os humanos, tal como são hoje.É necessário aceitar o pensamento como uma forma de energia material tão real quanto as ondas de rádio e TV, por exemplo; ou como o som que faz levitar os insetos nos laboratórios. Posto isso, é possível conceber que construções megalíticas possam, de fato, estar, há milênios, emitindo sinais de comunicação e/ou localização que, em tese, são captados à anos-luz do planeta Terra.

Simbolismo
As pirâmides representam a dialética entre o céu e a terra. Sua base larga e firme plantada no solo, suas quatro faces triangulares relacionadas aos pontos cardeais. Seu formato era considerado facilitador do trânsito da alma do mundo material para o mundo espiritual além de simbolizar a evolução humana, do peso do corpo à leveza da alma.Por outro lado, as pirâmides, freqüentemente, foram construídas respeitando uma topografia que resultasse no alinhamento de pontos da edificação com estrelas e constelações muito bem determinadas. A ligação entre pirâmides e astronomia não é um fruto do acaso; antes, essa ligação é um testemunho inconteste da sabedoria dos antigos no que diz respeito à “cartografia do céu visto da Terra”.

Mistérios
Os pesquisadores especulam sobre a utilização das pirâmides: templos, tumbas, observatório astronômico, estações de força, lugares de iniciação esotérica, calendários complexos. Há quem observe que estas estruturas funcionariam bem como marcos visuais orientadores de navegação para viajantes de naves espaciais. Marcos, portanto, feitos para serem vistos do espaço.Considerando esta última hipótese, é notável que as pirâmides de Gizé estejam (ou estariam) localizadas no centro da Terra, se o nível dos mares fosse 178 metros mais elevado, uma condição que pode ter acontecido durante um cataclisma do tipo dilúvio.Na China, uma pirâmide próxima do rio Wei Ho, norte de Xian, está localizada no centro exato do território chinês e a forma das pirâmides chinesas lembra a arquitetura das pirâmides pré-colombianas, dos maias, sugerindo uma estranha ligação entre as duas culturas; ligação que mais estranha se torna quando se observam semelhanças estéticas entre peças da cultura maia e outras, indianas.

Pirâmides de Gizé
Essas pirâmides são, provavelmente, as estruturas mais estudadas do mundo; no entanto, não certeza sobre sua idade e utilização. A opinião mais aceita entre os egiptologistas é de que foram construídas 2.500 anos antes de Cristo, com a finalidade de serem tumbas de faraós: faraó Kufhu, seu filho Khafre e um terceiro, Menkaure (popularmente, Kéops, Kéfren e Miquerinos). Essa opinião não é unânime; outros acreditam que estas pirâmides são mais antigas; tão antigas quanto a “grande Inundação” ou, o dilúvio bíblico.Diferentes das tumbas ornamentadas descobertas no Vale dos Reis, as três pirâmides de Gizé não têm hieróglifos; não há entalhes ou inscrições que identifiquem seus construtores e/ou possam confirmar suas funções na época em que foram construídas.Isso é muito estranho porque, entre os egípcios, a imortalidade da alma era assegurada, entre outros procedimentos, por meio do registro escrito ou hierográfico do nome do morto. As pirâmides tumbas eram os “veículos” que conduziriam a alma imortal à sua morada entre os deuses. As pirâmides também deveriam ser lembranças permanentes de um reinado, uma dinastia. Em Gizé, nada disso é válido diante das paredes lisas que representam o vazio.

Os construtores das pirâmides de Gizé possuíam, inegavelmente, vasto conhecimento de matemática, engenharia e astronomia. O pesquisador Robert Bauval foi o primeiro a divulgar que o alinhamento das pirâmides era correspondente ao alinhamente de três estrelas da constelação de Orion, sugerindo que Gizé é um complexo arquitetônico relacionado com a astronomia e, especificamente, com aquela constelação.A questão da localização das pirâmides é intrigante porque tudo indica que sua localização foi cuidadosamente escolhida em função das relações geográficas e cosmográficas implícitas na arquitetura. Ocorre que a precisão dessa localização somente seria possível se os construtores pudessem ter uma visão privilegiada do local, uma visão de quem está muito distante da Terra, no espaço.

Fonte:
http://historiamaucontada.blogspot.com/2008/03/o-planeta-das-pirmides.html

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