Ciências

Como os bebês não se afogam na placenta da mãe?

A natureza humana pode ser considerada perfeita nos detalhes a ponto de impedir que os bebês se afoguem na placenta materna.

O processo de formação do feto ou do bebê na barriga materna é delicado e complexo. Basicamente, tudo começa com a união entre o óvulo e o espermatozoide. O zigoto se instala no útero. Quase ao mesmo tempo, começa o desenvolvimento da placenta.

No final do primeiro mês de gravidez, o embrião já mede meio centímetro.

A formação dos sistemas nervoso, digestivo, circulatório e respiratório se inicia no segundo mês. O comprimento do embrião chega a 4 cm no segundo mês.

O esqueleto começa a ser estruturado no terceiro mês, com a formação completa dos órgãos internos nesse período. No início do quarto mês, quando o bebê já mede 16 cm, ele obtém a capacidade de se movimentar, sugar e engolir.

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É nesse momento que se deve sanar a questão: se o bebê já está com órgãos formados e precisa respirar, está envolto em placenta e começa a engolir, por que não pode ocorrer um afogamento com o líquido amniótico?

Em primeiro lugar, é necessário explicar que esse líquido serve para proteção do bebê. Outro ponto importante é relembrar que a transmissão de nutrientes e oxigênio para a criança é feita pelo cordão umbilical, sendo a mãe provedora das substâncias necessárias para o crescimento saudável do bebê.

Dessa forma, o bebê não tem necessidade de praticar respiração para coletar oxigênio para as células. Mesmo assim, curtos movimentos de respiração começam a ser feitos pelo bebê a partir do terceiro mês de gestação. É verdade que o líquido amniótico passa a ser ingerido diariamente, na quantidade aproximada de 350 ml.

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A perfeição corporal que impede qualquer possibilidade de engasgamento é feita pelo bloqueio pulmonar, através da produção de uma secreção específica que impede a invasão de qualquer substância nos pulmões.

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