Históricas

Essa pintura de quase 100 anos provaria uma viagem no tempo

Seja você um grande fã de cultura pop ou não, é provável que já tenha consumido algo relacionado a viagem no tempo em algum momento da vida. Esse é um assunto pelo qual cientistas são apaixonados, mas também muitos artistas e admiradores do tema. Não faltam motivos para esse ser um assunto sempre em alta, afinal de contas, já imaginou poder viajar no tempo como quem viaja de ônibus? Esse foi provavelmente o sonho de muitos cientistas ao longo das últimas décadas.

Da mesma forma que essa paixão se instalou entre cientistas, artistas de vários meios também acolheram o tempo. Desenhos animados, jogos, filmes, séries, novelas, livros, músicas… Todo tipo de forma artística provavelmente já se banhou nas águas da ficção científica e, consequentemente, da temática das viagens no tempo. Mas será que é realmente possível viajar no tempo?

Bom, há quem diga que sim, há quem diga que não. O que se pode afirmar com toda a certeza do mundo é que essa tecnologia simplesmente não esta disponível atualmente. Ainda assim, nada consegue encerrar a grande curiosidade que o tema provoca. E foi assim que internautas nos Estados Unidos ficaram obcecados com uma pintura de Umberto Romano, do século passado. Se olhando a imagem da capa, você ainda não encontrou a suposta “evidência”, a gente te da uma ajuda:

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A pintura em questão retrata a chegada de colonizadores na região de Springfields, Massachusetts, e leva o nome de Mr. Pynchon and the Settling of Springfield. Na pintura, William Pynchon aparece cercado de indígenas nativos da região e é um desses indígenas, os chamados “nativos americanos” nos Estados Unidos, que chama toda a atenção. Em uma das mãos, ele carrega um objeto retangular e pequeno, o qual olha com intensidade.

Internautas estão convencidos de que se trata de um smartphone e que Umberto Romano pintou esse detalhe para se comunicar com o futuro. Qualquer um que olhe com atenção para a pintura pode ter a mesma sensação, afinal de contas realmente parece um telefone. No entanto, é mais provável que o objeto seja nada mais que um espelho de mão. Naquele período, esses eram itens que tinham grande valor.

Seria muito fácil se convencer de que este é mesmo um espelho portátil e que Romano não tinha nada a ver com viagens no tempo; no entanto, o pintor assina ainda outra pintura que tem dado bastante margem para discussão. Se naquela, um nativo americano parecia segurar um telefone; nesta, uma mulher parece estar assistindo algo em seu tablet.

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Quer dizer, da para entender de onde saíram as teorias de viagem no tempo – e porque elas cativam tantas pessoas. Nesta pintura, a mulher aparece deitada em um sofá, de forma confortável e relaxada, enquanto olha fixamente para um objeto retangular apoiado em um suporte. Um tablet? Um ipad? Cada um é livre para ver o que faz mais sentido. no entanto, mais uma vez, é provável que se trate apenas de um espelho.

E ai, o que você acha? Umberto Romano era mesmo um viajante no tempo ou as pessoas estão apenas enxergando aquilo que querem enxergar em suas pinturas? Seriam esses objetos provas intencionalmente feitas pelo pintor, para que todos soubessem que ele esteve no futuro? Ou as pessoas apenas precisam se emocionar um pouco menos com o assunto?

Sobre o Autor

Roberta M.

Gosto de escrever sobre diversos assuntos, principalmente curiosidades e tecnologia. Contato: [email protected]