Cotidiano

Homens solitários e solteiros tem mais risco de morrer, aponta estudo

Se você é uma pessoa adulta, provavelmente já deve ter enfrentado uma frustração amorosa. Talvez não tenha havido briga alguma, mas as coisas terminaram e aquele amor jurado para sempre chegou ao fim. Viver um término de relacionamento é, quase que por definição, inevitável. Ainda assim, esse pode ser um golpe um tanto duro para algumas pessoas, e mais duro ainda para outras. Quanto tempo levou para você superar o seu término? Essa é uma pergunta que pode revelar muito de como esta o seu coração, mas também sobre o quanto você esta recuperado.

Talvez você nunca tenha pensado nisso, mas sabia que a quantidade de términos que você experimenta na vida pode influenciar diretamente na sua saúde? Se você for homem principalmente as coisas podem ser ainda mais delicadas. Isso porque um grupo de pesquisadores chegou a conclusão de que homens que experimentam términos em relacionamentos amorosos, e passam por períodos de solidão, estão mais sujeitos a sofrer problemas súbitos de saúde que podem levar a morte.

Não entendeu nada? Calma que a gente explica. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Copenhague e realmente apontou para um resultado surpreendente. Para o estudo, os pesquisadores observaram mais de 4.500 voluntários, entre homens e mulheres, com idades entre 48 e 62 anos. Duas questões foram primordiais para o estudo: quantos rompimentos cada voluntário experimentou e  também quantos anos passou sem nenhum parceiro amoroso.

O que o estudo apontou é que a solidão e a experiência de rompimentos pode influenciar diretamente nos níveis de inflamação no organismos do paciente, podendo o tornar mais sujeito a doenças como câncer e diabetes. Neste caso, os homens apareceram em maior número com a associação positiva entre os fatores. Aqueles com mais términos e mais tempo sozinhos apresentavam maior taxas de inflamação no corpo.

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Os riscos são realmente mais nítidos com o passar do tempo, já na velhice dos indivíduos, quando a saúde começa a se debilitar e o surgimento de doenças começa a ser ainda mais claro. Os motivos para essa relação não foram especificados e ficam algumas questões em aberto. Por que os homens tem maiores riscos do que as mulheres na mesma situação, por exemplo? No entanto, a tentativa de tentar responder essas perguntas fica para uma próxima etapa do estudo.

O que a pesquisa revelou, sem sombra de dúvidas, e que gera grande preocupação é o quanto a solidão pode influenciar diretamente na saúde. Embora a saúde mental nem sempre receba a atenção que devia, ela é uma parte fundamental da saúde das pessoas, de forma geral. Quando passamos por períodos de grande sofrimento mental, e a solidão pode ser um desses períodos, todo o nosso corpo sofre.

É claro que estar sozinho e estar solitário são conceitos diferentes, mas ainda assim interligados entre si. Para a ciência, na verdade, os efeitos da solidão ainda são desconhecidos no corpo humano. Embora seja pacificada a ideia de que ele pode gerar consequências psíquicas, ainda pouco se sabe sobre seus efeitos no corpo de forma geral.

Sobre o Autor

Roberta M.

Gosto de escrever sobre diversos assuntos, principalmente curiosidades e tecnologia. Contato: [email protected]