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Como é possível que a Suíça esteja com um alerta de tsunami?

Só para você saber, a Suíça é um país que não tem mar. Como é possível receberem alerta de tsunami?

A natureza é surpreendente e imprevisível. Uma prova disso é que os habitantes da Suíça receberam um alerta sobre um possível tsunami que pode ocorrer nas próximas semanas. Sim, você não leu errado. Estamos falando da Suíça, esse país localizado no centro da Europa, cujo mar mais próximo fica a mais de 500 quilômetros de distância. Como é possível que os serviços de prevenção estejam conscientes de tal catástrofe no território suíço? A história é muito mais interessante do que você imagina, confira!

Mapa da Suíça

Na ausência do mar, bons lagos

A Suíça pode ser definida como o país com alguns dos maiores lagos de todo o continente europeu. Um destino em que a natureza inunda cada um dos seus cantos e onde, de acordo com o estudo do Centro de Ciências Ambientais Marinhas de Bremen, está prestes a sofrer um tsunami. Tranquilo, pois não há onda de tal força que possa chegar ao mar mais próximo da Suíça. Neste caso, nos referimos aos tsunamis de lagos, um fenômeno muito raro que já aconteceu no país alpino.

Lago na Suíça

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Os pesquisadores de Bremen baseiam os dados de seu estudo em um evento que ocorreu no início do século XVII. Um tsunami no lago que foi reproduzido por um enorme terremoto de magnitude 5, que provocou uma gigantesca onda de 5 metros de altura no Lago de Lucerna. Um desastre natural que acabou com a vida de oito pessoas que viviam nos territórios perto do lago. Visto de uma perspectiva científica, os tsunamis de lago são fenômenos naturais causados ​​por deslizamentos espontâneos de terra ou terremotos que podem atingir vários metros de altura.

Lagos (mapa) suíça

Um evento pouco frequente

Os tsunamis de lagos costumam ocorrer uma vez a cada 500 anos, e para isso devem ser dadas as condições climáticas adequadas. Deve-se notar que as margens dos lagos da Suíça no momento são muito mais povoadas do que na antiguidade. Assim, uma catástrofe semelhante à do século XVII seria potencialmente mais perigosa hoje.

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